domingo, 27 de março de 2011

Esse foi o descobrimento.


Quero de volta, tudo que é meu. Quero de volta, todos os bens que me levaram, podem ficar com seus espelhos, podem ficar com suas xibatadas, podem ficar com sua língua. So quero o que nunca deveria sair daqui, so quero o que vocês levaram, provando que seria amigavelmente. Meu ouro, meu Pau-Brasil, meu caráter, minha nudez. Me enganaram, me enganam, me revoltaram, me revoltam, me enojaram, me enojam, me iludiram, me iludem. Brasil. Brasil. Brasil. Clamo aqui, o que não puderam clamar lá. Peço aqui, o que não pediram lá. Posso tudo posso, desde que seja meu. Não era seu, não era seu, não era seu. Faziam de nossas sedas, os seus pobres e mediócres panos de chão. Hoje eu sei, eu tenho a certeza de que o futuro não é mais como era antigamente.Eramos simples, mas eramos verdadeiros. E vocês, quem eram ? Quem achavam que eram, pra sair daqui, levando tudo que nos pertencia ?!. Pobres infelizes, que tentaram nos destruir, mas só conseguiram nos erguer. Quem hoje tem igrejas de ouro, assisti os castelos de areia, dos outros, cair. Só entendemos o dia 1° de Abril, quando chegamos em 22 de Abril.

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