quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um dia a mais.



Passam as horas, passam os dias, passam as noites e eu inerte. Olhando para os cantos da casa sem saber pra onde ir, que decisão tomar e em que acreditar. Me encho de dúvidas, me encho de alegrias e talvez esses sejam os motivos de minha decepção. Não creio que toda essa tristeza seja apenas tédio, mas também não sei dizer o que é. Embora muito isolado, eu sei todas as coisas, sem demagogia e sem sobreposição. Eu prometi nunca mais chorar mesmo perdendo tudo. Misteriosamente as coisas acontecem e os rumos mudam a todo instante. Os cantos, só os cantos, onde eu sento pra pensar me escutam e me entendem, não discordam comigo e me enchem de vigor. Minha vontade é sair gritando no meio da rua, pedindo atenção, ou pelo menos uma palavra de conforto. Mas enquanto nada vem, eu vou, vou seguindo sem saber aonde estou.

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