segunda-feira, 18 de julho de 2011

O que me resta.


Ainda estou vivo, sim. Ainda tenho sonhos, sim. Ainda ando, sim. Ainda estou aqui, sim. O que ainda me resta, o que ainda me falta, me sobra, me consola?. Me resta a dor, o rancor, a aceitação. Me resta o inicio, fim, meio ja nem sei. Me resta a decepção, os defeitos, medos e acertos. Fico também com os receios intituláveis, os mistérios inadiáveis e os complementos insaciáveis.  Com a desconfiança, a cobrança, a inquietação. Fiquei com o passado mais presente que tudo, o futuro incerto e o obscuro. Restou a satisfação, a empolgação, a alegria. Restou o ressentimento, as desculpas, os pensamentos, os risos. Por ironia, me restou a felicidade, satisfação, a esperança. Me restou os bons amigos, meu grande amor a minha família. Me sobrou entender, que a vida vai ser melhor quando eu aprender a viver.

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