quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nada à escrever


Hoje eu não sei o que fazer, pra onde ir, o que sentir, o que escrever. Comer, vestir, assistir, desistir ou insistir. Não é dúvida, nem preocupação, apenas falta de vontade. Inesperada falta de reação. O que devo seguir, ler, dormir, viver ou progredir. Em cima, em baixo, aqui ou ali. Computador ou futebol, refrigerante ou água. Rezar ou orar, escrever ou apenas não fazer nada. Quanta falta de opção, ou não. Quanta opção. Mas prefiro assim, sem saber, e fazendo naturalmente. Entre confusões e discussões eu prefiro a monotonia. Viro a cadeira, uma janela, reviro, uma porta, volto a gira uma tela. Tela que me mostra o mundo lá fora, janela que se fecha com o vento, porta que indica outros caminhos. Ao olha-las eu permaneço inerte. Acho que para me entender, é preciso entender o intendível. Ah, por falar em não saber o que fazer, só escrevi hoje por dúvidas, ou eu escrevia, ou eu não escrevia.

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