domingo, 10 de abril de 2011

Poltrona trinta e quatro


Não sei ao certo o que acontece, mas me sinto diferente. É dificil voltar a sorrir depois de tantas peças que a vida te prega, mas sinto que meu esforço é bem recompensado. Dentro de um enorme objeto andante percebi que é muito incoerente meus desejos. As vontades, retraidas por impulsos contrários a minha vontade. Minha voz calada diante de um aparelho celular, minha sinceridade escondida na garganta. Muita coisa a ser esclarecida, muitas verdades ainda escondidas, mas tudo muda, tudo passa, tudo tem o seu avesso. Infelizmente meu avesso não me agrada. Tudo me desagrada e a verdade me consome. Diante das mínimas teclas expostas pelo meu celular, diante de 45 passageiros eu me sinto completamente perdido, desolado, imperfeito. So queria tudo de volta, mas nem tudo é possível. Nem tudo é consequência, apenas parte de um contexto.

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