segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um dia comum


Uma teia de emoções. Prazeres e desprazeres expostos em um unico minuto. As esperanças desfeitas e a razão coberta. Me senti firme, forte, homem. O amor é como a brisa fria, que arrepia os pelos, contrai os nervos, e sente a necessidade de um aquecimento corporal. Sentir, sofrer, querer. Tantas palavras que se encaixam em mim, a persistência que eu tenho, é a força que me da vontade de tentar, encarar. Queria ser um insensível, querer uma noite e nada mais. Daqueles que não se apegam, não sentem, não amam. Mas aqui dentro tenho um coração, que sofre e chora. Eu que me vi diante de tantas pessoas, tantas situações, esqueci de tudo e de todos, só pelo simples prazer de querer. Fazia tempo que eu não me sentia estranho, como se algo errado estivesse acontecendo, uma sensação de perda, ou uma dor de ida. Talvez o mundo conspire contra mim, ou talvez nem conspire. Viva o dia intensamente, pois a noite pode não chegar.

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