quarta-feira, 29 de junho de 2011

Coisas que não sei dizer.


Existem bilhões de perguntas vagas, bilhões de respostas soltas. Muita coisa indiscutível, entre outras discutidas demais. Ainda me sinto caindo em um abismo, ainda sinto que nunca chego à lugar algum, a ponto nenhum. Enquanto caiu ouço o barulho do silêncio, e a dor da solidão. Acordo dormente, amanheço vazio. Sensações de saudade, dor, ódio, amor. Ainda sinto meus pés parados, ainda sinto que não sai do lugar, ainda sinto a lágrima escorrerem meu rosto, deslizar por um lugar onde o sorriso já foi aparente. Me conforte com um sorriso, me diga dolorosas verdades, me engane com a pior mentira, mas não me ignore. Ainda existe algo diferente, longe de meu conceito, de meus defeitos, de meus olhos. Compactuei com escrupulosos movimentos, de nada adiantou. Me fiz de forte, evitei sair. Deixei minha ausência falar por mim, creio que não gritou como esperei, mas sussurrou aos ouvidos de quem eu gostaria, e me chamaram pra fazer parte novamente de um ciclo indestrutível. Existem o intendível, e existe coisas que não sei dizer. 

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